Selected Paper/ Paper Seleccionado
THE CULTURAL RADAR AS A PROPOSED DEVICE IN PSYCHOSOCIAL CARE
EL RADAR CULTURAL COMO PROPUESTA DE DISPOSITIVO EN LA ATENCIÓN PSICOSOCIAL
O RADAR CULTURAL COMO PROPOSTA DE DISPOSITIVO NA ATENÇAO PSICOSSOCIAL
Abstract (English)
The aim of this text is to present a contribution to psychosocial care from the perspective of building connections among users assisted at the Jurujuba Psychiatric Hospital (HPJ), regarding people's lives in their relationships with the city, its culture, customs, and Historical, Artistic, and Cultural aspects they express a desire to know. This proposal seeks consonance with Law nº 10.216/2001 and new forms of care in (FOUCAULT 1978; BASAGLIA, 1985) and in (AMARANTE, 1998). Considering the role of the psychology professional in the field of mental health, based on listening (LEITE; SILVEIRA, 2022) and accompaniment (BEZZ, 2015) work with hospitalized users in the wards and their therapeutic projects, we conceived the construction of a collective work of studies and occupation of the city. Psychoanalytic listening, as pointed out by Figueiredo (2005; 2007) and Santos (2022), can offer contributions to the clinic of psychosocial care, considering the subject in their singularity (BARROSO, 2011; FINK, 1998). In conversations, some curiosities became frequent and have been expressed by some patients in getting to know other places and artistic and cultural points, beyond the daily routine of the hospital. This listening gained strength and was articulated between the Nucleus of Collective and Cultural Activities (NAC) and by colleagues working in the assistance in the male, female, and acute SRI wards, initiating the embryonic cell of the Cultural Radar. This initiative seeks to promote social inclusion, discussed by Leão and Barros (2008), and psychosocial care strategies (YASUI; COSTA-ROSA, 2008). The Cultural Radar emerges as an attempt to meet the desires to know and revisit spaces throughout the city, assuming as one of its objectives the stimulation of the production of studies on regional culture and history, which justifies the contribution to the dissemination and preservation of cultural memory, reaffirming the social commitment to the community in which we are inserted in the city's spaces (BEZERRA, 2010; DEL SARTO, 2020). The Cultural Radar operates internally within the hospital and weekly promotes meetings within the collective, permeated by culture and language Freud (1930/1996) and Lacan (1969-1970/1992), in which it is sustained by three pillars: Research in collective study and conversation circles (MINAYO, 1992). Presentation with the protagonism of users. Visitation, getting to know local art and culture, establishing dialogues, getting to know local history and life (DEL SARTO, 2020). Collectively, according to reports from hospitalized users, the Cultural Radar has been rescuing and building memories, reviving and creating new connections through the city's spaces. This experience demonstrates the power of the social bond (BASTOS; BARROS, 2022) and the field of affects (PENNA, 2017) in the promotion of mental health and in the resignification of users' lives.Resumen (Español)
El presente texto tiene como objetivo presentar alguna contribución para la atención psicosocial desde la perspectiva de la construcción de un lazo entre los usuarios asistidos en el Hospital Psiquiátrico Jurujuba (HPJ), en lo que respecta a la vida de las personas en sus relaciones con la ciudad, su cultura, sus costumbres y aspectos Históricos, Artísticos y Culturales que deseen conocer. Tal propuesta busca consonancia con la Ley nº 10.216/2001 y las nuevas formas de cuidado en (FOUCAULT 1978; BASAGLIA, 1985) y en (AMARANTE, 1998). Considerando la actuación del profesional de psicología en el campo de la salud mental, a partir de un trabajo de escucha (LEITE; SILVEIRA, 2022) y acompañamiento (BEZZ, 2015) a los usuarios hospitalizados en las salas y sus proyectos terapéuticos, se pensó en la construcción de un trabajo colectivo de estudios y ocupación de la ciudad. La escucha psicoanalítica, conforme señalan Figueiredo (2005; 2007) y Santos (2022), puede ofrecer contribuciones para la clínica de la atención psicosocial, considerando al sujeto en su singularidad (BARROSO, 2011; FINK, 1998). En conversaciones, algunas curiosidades se volvieron frecuentes y vienen siendo expresadas por algunos pacientes en conocer otros lugares y puntos artísticos y culturales, más allá de la cotidianidad del hospital. Esta escucha cobró fuerza y fue articulada entre el Núcleo de Actividades Colectivas y Culturales (NAC) y por colegas de trabajo en la asistencia en las salas masculina, femenina y sala de agudos SRI, dando inicio a la célula embrionaria del Radar Cultural. Esta iniciativa busca promover la inclusión social, discutida por Leão y Barros (2008), y estrategias de atención psicosocial (YASUI; COSTA-ROSA, 2008). El Radar Cultural surge como intento de atender los anhelos de conocer y revisitar espacios por la ciudad, asumiendo como uno de sus objetivos el estímulo a la producción de estudios sobre la cultura y la historia regional, lo que justifica la contribución para la divulgación y la preservación de la memoria cultural, reafirmando el compromiso social con la comunidad en la cual estamos insertos en los espacios de la ciudad (BEZERRA, 2010; DEL SARTO, 2020). El Radar Cultural pasa a operar internamente al hospital y semanalmente promoviendo encuentros en medio del colectivo, atravesado por la cultura y por el lenguaje Freud (1930/1996) y Lacan (1969-1970/1992), en los cuales se viene sustentando en tres pilares: La Investigación en el estudio colectivo y en ruedas de conversación (MINAYO, 1992). La presentación con protagonismo de los usuarios. La visita, conociendo el arte y la cultura local, establecer diálogos, conocer la historia y la vida local (DEL SARTO, 2020). Colectivamente, según relatos de los usuarios hospitalizados, el Radar Cultural viene rescatando y construyendo memorias, reviviendo y creando nuevas conexiones por los espacios de la ciudad. Esta experiencia demuestra(PORTUGUÊS)
O texto tem como objetivo apresentar alguma contribuição para a atenção psicossocial na perspectiva de construção de enlaçamento dos usuários assistidos no Hospital Psiquiátrico Jurujuba (HPJ), no que tange a vida das pessoas em suas relações com a cidade, sua cultura, seus costumes e aspectos Históricos, Artísticos e Culturais nos quais sintam o desejo de conhecer. Tal proposta busca consonância com a Lei nº 10.216/2001 e as novas formas de cuidado em (FOUCALT 1978; BASAGLIA, 1985) e em (AMARANTE, 1998). Considerando a atuação do profissional de psicologia no campo da saúde mental, a partir de um trabalho de escuta (LEITE; SILVEIRA, 2022) e acompanhamento (BEZZ, 2015) aos usuários hospitalizados nas enfermarias e seus projetos terapêuticos, pensou-se num na construção de um trabalho coletivo de estudos e ocupação da cidade. A escuta psicanalítica, conforme apontam Figueiredo (2005; 2007) e Santos (2022), podem oferecer contribuições para a clínica da atenção psicossocial, considerando o sujeito em sua singularidade (BARROSO, 2011; FINK, 1998). Em conversas, algumas curiosidades se tornaram frequentes e vêm sendo expressas por alguns pacientes em conhecer outros lugares e pontos artísticos e culturais, para além do cotidiano do hospital. Essa escuta ganhou força e foi articulada entre o Núcleo de Atividades Coletivas e Cultuais (NAC) e por colegas de trabalho na assistência nas enfermarias masculina feminina e enfermaria de agudo SRI, dando início a célula embrionária do Radar Cultural. Essa iniciativa busca promover a inclusão social, discutida por Leão e Barros (2008), e estratégias de atenção psicossocial (YASUI; COSTA-ROSA, 2008). O Radar Cultural surge como tentativa de atender aos anseios de conhecer e revisitar espaços pela cidade assumindo como um de seus objetivos o estímulo à produção de estudos sobre a cultura e a história regional, o que justifica a contribuição para a divulgação e a preservação da memória cultural, reafirmando o compromisso social com a comunidade na qual estamos inseridos nos espaços da cidade (BEZERRA, 2010; DEL SARTO, 2020). O Radar Cultural passa operar internamente ao hospital e semanalmente promovendo encontros em meio ao coletivo, atravessado pela cultura e pela linguagem Freud (1930/1996) e Lacan (1969-1970/1992), nos quais vem se sustentando em três pilares: A Pesquisa no estudo coletivo e em rodas de conversas (MINAYO, 1992). A apresentação com protagonismo dos usuários. A visitação, conhecendo a arte e cultura local, estabelecer diálogos, conhecer a história e a vida local (DEL SARTO, 2020). Coletivamente, segundo relatos dos usuários hospitalizados, o Radar Cultural vem resgatando e construindo memórias, revivendo e criando novas conexões pelos espaços da cidade. Essa experiência demonstra a potência do laço social (BASTOS; BARROS, 2022) e do campo dos afetos (PENNA, 2017) na promoção da saúde mental e na ressignificação da vida dos usuários.Keywords (Ingles)
Listening, bond, dialogue, memory, Art, Culture, CityPalabras Clave (Español)
Escucha, lazo, diálogo, memoria, Arte, Cultura, CiudadEscuta, laço, diálogo, memória, Arte, Cultura, Cidade
presenters
MARCOS GUERREIRO PORTUGAL
Nationality: Brazil
Residence: Brazil
Presence:Online